No seu vídeo de novembro, oferecido pela Rede Mundial de Oração do Papa, o Papa Francisco convida-nos a rezar pelas “milhões de crianças que sofrem e vivem em condições muito semelhantes à escravidão” e pede-nos que abramos os nossos olhos diante da “exploração destas crianças que não têm direito de brincar, nem de estudar, nem de sonhar”. Elas nem sequer têm o calor de uma família.
Francisco juntou-se hoje aos participantes do III Congresso Internacional da Catequese e recordou a importância da catequese para “o encontro com Jesus”
Leia, na íntegra, o discurso do Santo Padre
Caros catequistas e queridas catequistas, bom dia!
É para mim motivo de alegria voltar a encontra-vos, porque conheço muito bem o vosso empenho na transmissão da fé. Como disse o arcebispo Fisichella – a quem agradeço esta introdução – sois de muitos países diferentes e sois o sinal da responsabilidade da Igreja para com tantas pessoas: crianças, jovens e adultos que procuram fazer um caminho de fé.
A todos saúdo como catequistas. E faço-o intencionalmente. Vejo no meio de vós muitos bispos, sacerdotes e pessoas consagradas: também eles são catequistas. Com efeito, diria que são antes de tudo catequistas, porque o Senhor chama-nos a todos a fazer ressoar o seu Evangelho no coração de cada pessoa. Confesso-vos que gosto muito das audiências de quarta-feira, quando todas as semanas encontro muitas pessoas que vêm participar da catequese. Este é um momento privilegiado porque, refletindo sobre a Palavra de Deus e sobre a tradição da Igreja, caminhamos como Povo de Deus, e somos também chamados a encontrar as formas necessárias para testemunhar o Evangelho na vida quotidiana.
«O catequista, testemunha da vida nova em Cristo» é o tema do III Congresso Internacional de Catequistas que se realiza em Roma de 8 a 10 de setembro deste ano de 2022.
Organizado pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização (CPPNE), órgão da Santa Sé com a responsabilidade do setor da catequese, a iniciativa vai contar com catequistas de todo o mundo e refletir sobre o “lugar e o papel” destes agentes numa Igreja que se pretende, cada vez mais, sinodal.
A 8 de setembro os trabalhos iniciam-se pelas 16h00 locais (NDR: menos uma hora em Portugal Continental) com a intervenção de D. Rino Fisichella, presidente do CPPNE, sob o tema «O catequista, testemunha da vida nova em Cristo». Pelas 16h45 o padre Antonio Pitta, pró-reitor da Pontifícia Universidade lateranense apresenta o tema «Chamados à liberdade» (Gal 5,13): Kerigma vida nova [CCC 1691 – 1715].
Francisco desafia juventude europeia a “fazer-se ouvir” e apresenta o ‘Pacto Educativo Global’ como remédio para as “guerras absurdas” que se vivem, através de uma educação para a fraternidade.
O Papa Francisco dirigiu hoje uma mensagem aos jovens europeus onde reafirma a necessidade das novas gerações transformarem “o velho continente” num “continente novo”.
“Quero convidar-vos a transformar o ‘Velho Continente’ num ‘continente novo’, e isto só é possível convosco”.
Este mês, o Papa nos fala em primeira pessoa ao transmitir a sua intenção de oração: ele é mais um entre os idosos, que nunca foram “tão numerosos na história da humanidade”. Aos idosos, diz-nos Papa Francisco, a sociedade oferece “muitos planos de assistência, mas poucos projetos de vida”, esquecendo a grande contribuição que eles ainda podem dar. Eles “são o pão que alimenta as nossas vidas, são a sabedoria oculta de um povo”, acrescenta o Papa, convidando-nos a “celebrá-los” no “dia dedicado a eles”: o Dia Mundial dos Avós e dos Idosos. Partilhar este vídeo é uma forma de lhes agradecer por tudo o que são e fazem nas nossas famílias.
Quando as coisas vão bem, ou quando as coisas não vão tão bem, há um lugar onde se sabe sempre que se vai encontrar o amor de que se precisa: a família. Pelo segundo mês consecutivo, o Papa dedica a sua intenção de oração à família, precisamente quando se aproxima o Encontro Mundial das Famílias. E ele o faz recordando-nos que “a família é o lugar onde aprendemos a viver juntos, a conviver com os mais novos e os mais velhos”. Lembra-nos também das dificuldades que podem surgir. Contudo, nestes momentos de dificuldade “o Senhor está lá e acompanha-nos, ajuda-nos, corrige-nos”, recordando-nos que “o amor na família é um caminho pessoal para a santidade”. Junte-se à oração do Papa e partilhe-a com a sua família.
Na intenção de oração para maio, mês especialmente dedicado à devoção mariana, o Papa Francisco encoraja os jovens a ouvir como a Virgem Maria e a escutar as palavras dos avós. Na mensagem, o Pontífice também faz um apelo à coragem de se entregar ao serviço dos outros.
“Ao falar sobre a família, quero começar por me dirigir primeiro aos jovens”, inicia Francisco na mensagem em vídeo do mês de maio com a intenção de oração que o Pontífice confia à Igreja Católica através da Rede Mundial de Oração do Papa. Ele pede para rezar pela fé dos jovens e cita Maria como modelo para poder se identificar na “coragem, escuta e dedicação ao serviço”:
Vamos levar ainda muito tempo para esquecer a pandemia. Tomara que não nos esqueçamos de algumas coisas que ela nos ensinou. Por um lado, “a entrega, a generosidade dos profissionais de saúde, voluntários, agentes de saúde, sacerdotes, religiosos e religiosas”.
E por outro lado, a importância dos sistemas públicos de saúde. O Papa Francisco lembra-nos: “Os países mais pobres, os países mais vulneráveis não podem ter acesso aos tratamentos necessários para tratar tantas doenças que as pessoas continuam a sofrer”.
Francisco, em mensagem em vídeo divulgada nesta sexta-feira (18) aos participantes do Congresso de Educação Religiosa da Arquidiocese de Los Angeles, reforçou o convite para transformar a nossa missão em “água viva de esperança”, como fez Frei Junípero Serra, canonizado em 2015. Afinal, “se você é cristão, se você é Igreja, a Igreja é em saída, não para dentro, e deve alcançar as periferias existenciais com coragem e criatividade!”.
O Papa Francisco participou do Congresso de Educação Religiosa de Los Angeles, ao sul da Califórnia, no Estados Unidos, através de uma mensagem em vídeo transmitida nesta sexta-feira (18). O evento organizado pela arquidiocese local aconteceu em modalidade virtual e também presencial. Após saudar os participantes, o Pontífice fez referência à crise social gerada por uma pandemia que continua “nos pedindo a estarmos vigilantes”:
“O coronavírus continua causando a separação social e infelizmente a perda de vida de muitas pessoas, e isso gera uma crise social. A nossa esperança – nós somos crentes – é colocada no Senhor! Neste tempo de medo e incerteza, Nosso Senhor continua nos convidando a avançar e a proclamar a nossa fé na sua Misericórdia, na sua Ternura e no seu grande Amor.”
Os avanços da bioética nos apresentam desafios. E os cristãos – diz-nos o Papa Francisco – “têm que responder” com “um discernimento ainda mais profundo”, sem “esconder a cabeça como a avestruz”. Esta resposta cristã tem um ponto de partida essencial: “As aplicações biotecnológicas devem sempre ser utilizadas com base no respeito pela dignidade humana”. É inútil opor-se ao progresso inevitável, mas devemos tentar “proteger tanto a dignidade humana como o progresso”, lutar contra “a cultura do descarte”, evitar que “os interesses econômicos condicionem a pesquisa biomédica”.
O que seria da Igreja sem as religiosas e as leigas consagradas? Não se pode compreender a Igreja sem elas.
Encorajo todas as consagradas a discernir e a escolher o que convém para a sua missão diante dos desafios do mundo em que vivemos.
Exorto-as a continuar trabalhando especialmente junto dos pobres, dos marginalizados, de todos os que estão escravizados pelos traficantes; peço-vos especificamente que atuem sobre estes problemas.
E rezemos para que mostrem a beleza do amor e da compaixão de Deus como catequistas, teólogas, acompanhantes espirituais.
Convido-as a lutar quando, em alguns casos, são tratadas injustamente, mesmo dentro da Igreja; quando o seu serviço, que é tão grande, é reduzido à servidão. E às vezes por homens da Igreja.
Não desanimem. Continuem dando a conhecer a bondade de Deus através das obras apostólicas que fazem. Mas sobretudo, através do testemunho da consagração.
O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, Dicastério do Vaticano responsável pela Catequese, acaba de disponibilizar uma “ajuda litúrgico-pastoral” para a vivência do «Domingo da Palavra», que a Igreja celebra no próximo domingo, dia 23 de janeiro.
“Este domingo quer destacar a presença do Senhor na vida do homem. Ele realmente caminha com ele e está presente através da Palavra, como se expressa no logotipo do domingo, inspirado na história bíblica dos Discípulos de Emaús, no seu caminho, para refazer a Escritura com o Senhor, deixando-se ensinar e iluminar”, refere o organismo da Santa Sé em comunicado.
O «Domingo da Palavra» foi estabelecido pelo Papa Francisco através do Motu Proprio «Aperuit Illis», em 2019.
Com o título «Feliz de quem escuta a Palavra de Deus», a obra, conta com cerca de 50 páginas, e pretende “iluminar os leitores para uma melhor compreensão da Sagrada Escritura”, completa.
67% da população mundial vive em países onde o direito à liberdade religiosa é negado. “Como permitimos que numa sociedade altamente civilizada existam pessoas que são perseguidas simplesmente por professar publicamente sua fé?” Se deixarmos que o que nos diferencia nos separe, estaremos perdendo de vista algo fundamental: “Como seres humanos, temos tantas coisas em comum que podemos conviver acolhendo as diferenças com a alegria de ser irmãos”. Sigamos o conselho que o Papa nos dá em sua intenção de oração para janeiro: “Vamos escolher o caminho da fraternidade”.
Em uma mensagem em vídeo, por ocasião da inauguração da Torre da Virgem na igreja da Sagrada Família em Barcelona, Francisco recorda que Maria é “uma obra de arte”, através dela rezamos pelos pobres e excluídos, sem esquecer dos idosos.
A luz da estrela ilumina a Sagrada Família e Barcelona, na Solenidade da Imaculada Conceição. Ilumina a vida de tantos que olham para a Torre da Virgem e que veem na estrela a Virgem Maria. Francisco, em sua mensagem em vídeo em espanhol, convida a levantar os olhos para contemplar nossa Mãe, “porque cada vez que olhamos para Maria voltamos a acreditar na força revolucionário da ternura e do afeto”.
Promovida pelo Dicastério Leigos Família e Vida, a iniciativa #IamChruch conta em cinco vídeos o desafio diário das pessoas com deficiência que, longe de se sentirem um fardo ou um “descarte”, levam a sua contribuição às suas comunidades eclesiais. Não sem um sorriso.
O Papa Francisco, na sua recente mensagem por ocasião da Jornada Internacional a eles dedicada, afirma que “ninguém pode recusar os Sacramentos às pessoas com deficiência”, respondendo assim à pergunta que a Serena, jovem italiana, lhe faz no testemunho que hoje publicamos.
É o primeiro vídeo da série #IamChurch: uma campanha que visa dar voz às pessoas com deficiência que dão, todos os dias, a sua contribuição para vida de cada comunidade eclesial.
“Caro Papa Francisco, faço parte de um grupo de jovens, e este ano vamos à JMJ de Cracóvia. Sei que muitos jovens como eu não estão muito bem nas suas paróquias, não comungam e não participam da Missa com os outros. Não entendo o porquê, será que o senhor me poderia explicar?” diz a Serena.